A Google apresentou ao público o Gemini 2.5 Computer Use, um modelo de inteligência artificial agente capaz de realizar tarefas diretamente no navegador, movimentando o cursor, digitando, clicando, rolando páginas e até interagindo com elementos de sites de forma autônoma.
Essa inovação marca uma nova era na automação, aproximando-se do conceito de IA corporativa: assistentes digitais que não apenas compreendem comandos, mas agem de fato para executá-los.

O avanço da IA corporativa: quando a automação ganha “mãos e olhos”
Combinando processamento de linguagem natural e visão computacional, o Gemini 2.5 Computer Use é capaz de interpretar interfaces visuais e agir de acordo com o contexto da tela.
O modelo entende elementos como campos de texto, botões, menus e tabelas, tomando decisões autônomas com base no que “vê”.
Nos testes divulgados pela Google, o sistema realizou ações como:
- Extrair dados de um site e replicá-los em outro sistema corporativo.
- Organizar quadros de tarefas em plataformas colaborativas.
- Agendar compromissos e automatizar fluxos entre múltiplos sites.
Essas demonstrações evidenciam o potencial do modelo para transformar o trabalho digital repetitivo em processos totalmente automatizados.

Como funciona o Gemini 2.5 Computer Use
Segundo a Google, o modelo combina o poder do Gemini 2.5 Pro com recursos avançados de reconhecimento visual. Além disso, por meio do Google AI Studio e do Vertex AI, o sistema é capaz de interpretar contextos visuais com precisão. Dessa forma, ele recebe comandos e executa ações de maneira autônoma, sem a necessidade de scripts manuais, o que representa um avanço significativo na automação inteligente.
Embora o recurso ainda esteja em fase de testes controlada, o desempenho apresentado indica um novo paradigma para a automação baseada em IA corporativa.

Aplicações da IA corporativa no navegador
Para as empresas, o impacto é significativo.
O Gemini 2.5 Computer Use pode ser utilizado para:
- Automatização de cadastros e formulários online;
- Integração entre plataformas sem necessidade de APIs complexas;
- Testes de usabilidade (UX) e QA automatizados em sites e sistemas;
- Suporte técnico automatizado, com IAs capazes de executar tarefas reais;
- Rotinas administrativas e replicação de dados em diferentes plataformas.
Essas aplicações podem reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência da equipe de TI.

Principais vantagens e limitações
Vantagens
- Alta precisão e baixa latência nos testes internos da Google;
- Aprendizado contínuo com base no contexto visual e textual;
- Integração direta via APIs oficiais (Google AI Studio e Vertex AI).
Limitações
- Ainda restrito a ambientes controlados;
- Questões de segurança e privacidade exigem cautela, já que a IA corporativa acessa o navegador do usuário;
- Respostas ainda com pequenos atrasos em tarefas complexas.

O futuro da automação com inteligência artificial
Atualmente, o modelo atua apenas dentro do navegador, mas a Google já confirmou testes promissores no Android, o que pode expandir suas capacidades para todo o sistema operacional.
Como resultado, essa evolução abre espaço para novas soluções corporativas de automação. Dessa forma, as IAs passam a executar tarefas de suporte, integração e monitoramento em tempo real e, além disso, contribuem para tornar os processos mais ágeis, eficientes e conectados.

O papel das empresas de TI na adoção de IAs agentes
No entanto, a adoção de IAs operacionais, como o Gemini 2.5 Computer Use, exige não apenas planejamento estratégico, mas também uma infraestrutura robusta e políticas sólidas de segurança da informação, garantindo que a automação ocorra de forma segura e eficiente.
Além disso, empresas especializadas em gestão e outsourcing de TI, como a BitSafe, desempenham um papel essencial nesse processo, pois auxiliam as organizações a implantar e escalar soluções de IA corporativa com segurança, alto desempenho e total compliance.

Conclusão: Mais do que um assistente um operador digital
O Gemini 2.5 Computer Use mostra que a inteligência artificial está ultrapassando o campo da resposta e entrando no da execução real.
Embora ainda em fase inicial, essa tecnologia indica o futuro da automação corporativa inteligente, com sistemas que aprendem, decidem e agem de forma autônoma, otimizando tempo e ampliando a produtividade das empresas.